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As finanças sustentáveis estão relacionadas ao grande desafio da economia em alocar, de forma eficiente, os recursos escassos para as infinitas necessidades da sociedade. Não há como pensar em desenvolvimento sem pensar em sustentabilidade. Para a nossa evolução, precisamos determinar aqui e agora diretrizes que nos ajudem a reconstruir o mundo de forma sustentável, ambiental e socialmente falando.

Vivemos em um mundo onde a demanda por esses recursos escassos está cada vez mais alta, seja pelo crescimento populacional, seja pelo avanço tecnológico. Para assegurar um planeta habitável para as gerações futuras, o tópico sustentabilidade vem adquirindo espaço nas agendas de vários membros da sociedade, como governos e empresas.

A relação entre finanças sustentáveis e empresas

O papel das empresas na sociedade mudou. O ganhador do Prêmio Nobel de 1976, Milton Friedman, declarava que o objetivo de todas as empresas era maximizar o lucro para os acionistas. Entretanto, em 1984, o filósofo e professor Edward Freeman discordou dessa máxima ao dizer que as empresas existiam para dar retorno financeiro não só aos acionistas, mas a todas as partes interessadas no negócio. A partir desse pensamento, o desenvolvimento sustentável passou a ser considerado e embasado na expressão “triple bottom line”, o tripé da sustentabilidade que é formado pelos resultados social, ambiental e financeiro de uma empresa.

Tripé da sustentabilidade | Maíza Nascimento
Tripé da sustentabilidade

Vários fatores justificam a importância que o desenvolvimento sustentável vem adquirindo. Um deles é a nova força de trabalho e de consumo, os millennials e a geração Z, que tem expectativas quanto ao comportamento corporativo no que concerne aos impactos ambientais e sociais. Outro motivo é o fato das mudanças climáticas estarem em alta e serem pauta de muitas agendas governamentais, além de elucidar inúmeros riscos operacionais para as empresas. E, mais um fator motivacional, em face de muitas tragédias e problemas ambientais e sociais, estão em curso diversas mudanças de leis e novas regulamentações. Todos esses fatores alinhados, abriram caminho para o que mais adiante recebeu o nome de finanças sustentáveis.

O modelo de negócios ESG

Alinhado a todos esses fatores citados anteriormente, surgiu um novo modelo de negócios chamado ESG, em inglês, Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança corporativa), que inicia a Revolução da Sustentabilidade.

Para a agenda ESG avançar, tem de haver investimentos, os chamados SRI, em inglês Socially Responsible Investment (Investimentos Socialmente Responsáveis). Esses investimentos possuem dois inerentes objetivos, impacto social e resultado financeiro, e são a base das finanças sustentáveis.

As finanças sustentáveis são o futuro dos negócios. Há diversos motivos para que a revolução da sustentabilidade esteja ocorrendo. Iremos abordar aqui todos esses aspectos que impulsionam essa revolução e como podemos contribuir para que juntos possamos identificar os riscos e as oportunidades que já estão surgindo. Para continuar informado sobre o assunto, basta acompanhar o blog da Maíza Nascimento, economista e entusiasta de finanças sustentáveis. Formada pela IBMEC, ela possui certificado em Green Finance pela Frankfurt Bussiness School, na Alemanha. Seu maior objetivo é compartilhar o crescente conhecimento participando das inúmeras possibilidades que estão surgindo no mercado.

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